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O desafio 34.1k, mexeu com os ânimos dos remadores mais experientes da nossa equipe. Quando a primeira convocação para a prova apareceu, rapidamente um burburinho entre a turma começou. Os veteranos Beto Vaz, Ivan Mundim foram os primeiros a atender ao desafio e pouco a pouco outros foram se voluntariando para se aventurar na longa empreitada de remar da Praia Vermelha até o Pontal.

Percebendo a empolgação da equipe em relação a magnitude da prova, fizemos uma reunião para definir os atletas que formariam duplas, e decidir quais deles fariam a disputa no formato solo. Como havia pouco tempo para uma preparação adequada, apostei em treinos longos e específicos nas poucas semanas que possuía, e para isso a nossa atleta Marcela Corrocino teve uma participação fundamental, cedendo sua lancha para fazermos o percurso da prova durante quatro semanas, com a presença inclusive dos irmãos Caio e Ian Vaz que também haviam decidido encarar a desafiante longa distância da competição, aproveito para lembrar que nessa fase o destaque nos treinos foi o  Sup surfista Ian Vaz atingindo médias de velocidade que surpreendeu à todos.

Com o adiamento do evento, o moral do grupo baixou bastante, principalmente com a impossibilidade de participação de alguns atletas por compromissos profissionais e sociais, os Irmãos Vaz estavam entre os que tiveram que abandonar o projeto. Em um certo momento também perdi um pouco a motivação pelo percalço, embora admirando os organizadores da prova pela atitude de priorizar a segurança, foi quando acertadamente nos reunimos novamente, onde aproveitei o momento para criar novos elementos motivacionais para os atletas envolvidos entre estes elementos relaciono três aqui: a) decidi liberar o grupo dos treinos dos próximos fins de semana para evitar problemas sociais com suas famílias, pois após quatro domingos passando mais de 5 horas no mar, provavelmente filhos e parceiros deveriam estar chateados com as ausências; b) mostrei para eles que a alteração da data da competição não era um problema e sim alo bom, uma oportunidade de treinar mais; c) lembrei ao grupo que muitos atletas iriam desanimar com o adiamento e que se isso não acontecesse conosco estaríamos um passo a frente.

Em relação a preparação física especificamente, o adiamento nos possibilitou realmente uma grande oportunidade de realizarmos uma preparação física bem amarrada, pois usei a primeira parte dos treinamentos como Fase Básica com ênfase no volume de treinamento, e as semanas “ganhas” com o adiamento da prova, eu caracterizei como Fase de Aumento de Rendimento, enfatizando a intensidade dos treinos, dessa reforma reproduzindo a Periodização Clássica como foi concebida pelo Russo Matieveiv na década de 1950. Nas semanas que antecederam o evento otimizei os treinos Intervalados (alta intensidade) e de Ritmo (próximos ao Limiar) inseridos em microciclos de Choque (objetivando quebrar o platô de adaptação). Para tornar os treinos bem próximos a realidade da prova, tentei deixá-los o mais específico possível, e para isso usei bastante os trechos turbulentos próximos ao Costão de Pedra entre o Posto 6 de Copacabana e Arpoador.

Pelos resultados obtidos, as estratégias adotadas parecem ter dado certo, porém vale lembrar que cada prova e cada grupo merecem estratégias singulares, por isso acredito que um dos fatores que nos ajudaram foi a empatia e disposição entre equipe técnica e atletas, e por isso término este relato agradecendo o empenho de todos os remadores da nossa equipe que se atiram de corpo e alma nesta aventura, mesmo aqueles que não puderam participar. Portanto, muito obrigado Ivan Mundim, Beto Vaz, Marcela Carrocino, Marly Pires, Matheus Silva, Boris Smolentzov, Caio Vaz, Ian Vaz e aos campeões da prova Márcio Adriani (1° Geral), Steve Walborn, Bruno Torquato e Maurício Thompson. Parabenizo também a Ecco Outdoor pela iniciativa e pioneirismo, e também minha admiração à todos aqueles que munidos apenas com um remo, uma prancha e muita coragem percorreram quase 40kms de muita água.

Até a próxima!

Cordialmente

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